CACHOEIRINHA | Cristian libera 2 milhões para reformar escolas danificadas pelo temporal

Arvore danificou salas de aula da EMEF Portugal
Foto: André Guterres/Info do Vale


Secretaria Municipal de Educação garante que todas as melhorias acontecerão antes do início das aulas


Via PMC

As 37 escolas municipais de Cachoeirinha, sendo elas 15 de Educação Infantil, 21 de Ensino Fundamental e o Centro Municipal de Atendimento Educacional Lampadinha (CMAEL) tiveram danos em função do temporal ocorrido no dia 16 de janeiro. Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Educação (SMED), são mais de R$ 2 milhões de prejuízo. Em função disso, um decreto, assinado pelo Prefeito Cristian Wasem, libera recursos extraordinários nesse valor para a recuperação do que foi perdido.

A ação rápida da equipe da Educação em fazer os levantamentos de perda e a liberação de recursos proporciona que as escolas estejam recuperadas até o início do ano letivo que inicia no dia 15 de fevereiro para a educação infantil e no dia 19 para as séries finais e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Conforme a secretária de Educação Isabel Fonseca, na quarta-feira, 17, após o temporal, foram montados grupos de trabalho que se dividiram entre as escolas para fazer um levantamento de perdas. “Todas as nossas escolas foram afetadas de alguma forma, seja com queda de árvores, goteiras, quebra em estruturas das quadras, parques, caixas d’água. Em muitas delas, para evitar perdas de materiais, foi preciso fazer a remoção de equipamentos. O trabalho foi intenso, mas isso evitou maiores danos”, afirma.

As maiores perdas foram registradas nas escolas Jardim do Bosque, que perdeu parte do seu telhado, Portugal, com a queda de uma árvore que danificou salas e estruturas, Nossa Senhora de Fátima, onde árvores caíram na entrada da instituição. Além disso, seis educandários que passam por ampliação tiveram danos que serão reparados pelas equipes que já estavam trabalhando no local.

Escolas terão autonomia para uso de verba

Engenheiros que fazem parte da SMED elaboraram um relatório de perdas e, com ele, foi possível a publicação de um decreto de emergência para a liberação de recursos extraordinários para a escola através da descentralização financeira. “Isso significa que os recursos foram liberados para as escolas segundo o volume de perdas e elas têm autonomia para contratar os serviços de recuperação, não sendo necessário esperar que a secretaria faça isso. Desta forma, o trabalho é mais ágil. Ainda na semana passada, muitas escolas já estavam tendo seus danos reparados. As que ainda não estão fazendo é por dificuldade em encontrar mão de obra, visto que toda a cidade foi afetada e estão faltando trabalhadores, principalmente da construção civil neste momento”, acrescenta Isabel.

Árvores deverão ser avaliadas

Em muitas escolas, as quedas de árvores foram as responsáveis pelos maiores problemas. Recentemente, as secretarias de Educação e de Meio Ambiente haviam feito vistorias na arborização de escolas para verificar a segurança delas. “Infelizmente, a tempestade da última semana foi muito grande com ventos fortes demais, ocasionando o problema. Pretendemos fazer uma nova força-tarefa para verificar as árvores que permaneceram a fim de observar a segurança que elas oferecem”, garante a secretária Isabel.




Postar um comentário

0 Comentários