Inscritos no Cadastro Único podem participar do Criança Feliz do Ministério da Cidadania





Pelo menos 420 mil crianças poderão ser beneficiadas pelo programa no Brasil



Reconhecido internacionalmente como o maior programa do mundo em atendimento domiciliar semanal de crianças e gestantes, o Criança Feliz completa mil dias nesta terça-feira (02). Para celebrar a data, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, assinou portaria que amplia o público-alvo do programa para crianças de 0 a 36 meses inseridas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Até então, apenas os beneficiários do Bolsa Família e do BPC podiam ser atendidos. Com a medida, pelo menos 420 mil crianças poderão participar do Programa.


Nos quase três anos de trabalho, o Criança Feliz já atendeu mais de 678 mil pessoas, sendo 569 mil crianças e 108 mil gestantes. Ao todo, já foram realizadas mais de 16,8 milhões de visitas em 2.540 municípios brasileiros. O programa conta com 3.380 supervisores e mais de 18 mil visitadores.


Para o ministro da Cidadania, Osmar Terra, o investimento na primeira infância é fundamental para promover o crescimento do país e reduzir as desigualdades. Segundo ele, o programa Criança Feliz é a chave para o sucesso do Brasil no futuro. “A neurociência comprova que, além de uma maior capacidade cognitiva, crianças que recebem os incentivos corretos nos primeiros anos de vida tendem a apresentar melhor desempenho escolar e menos chances de envolvimento com o crime e o uso de drogas. O Programa ajuda as crianças a estruturarem melhor suas competências e habilidades”, explica.


Quem é quem - O supervisor é um profissional encarregado pelo apoio técnico aos visitadores, atuando no planejamento e desenvolvimento do trabalho de visitação e articulação com o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Já o visitador é o profissional responsável por orientar as famílias sobre os cuidados adequados e essenciais do dia-a-dia para o desenvolvimento integral da criança.


Cadastro Único - é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, permitindo que o governo conheça melhor a realidade socioeconômica dessa população. Nele, são registradas informações como: características da residência, identificação pessoal, escolaridade, situação de trabalho e renda, entre outras. 


Ascom/MC - imagem: divulgação 





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