Gravataí tem delegacia especializada para atendimentos de crimes contra pessoas com 60+



Representantes do governo municipal e do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa estiveram, nesta segunda-feira, 14, espalhando cartazes informativos, na Central de Polícia


Com a mudança da Delegacia para a nova Central de Polícia, localizada na Avenida Jorge Amado, 761, a Prefeitura de Gravataí reforça que os atendimentos a denúncias de crimes contra a pessoa idosa também estão centralizados neste espaço, na Delegacia do Idoso (cartório especializado). Em busca de ampliar a divulgação do serviço, que está ativo no município desde 2021, representantes do governo municipal e do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa estiveram, nesta segunda-feira, 14, espalhando cartazes informativos, na Central e em locais estratégicos de maior circulação de idosos.

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Conforme o assessor de políticas públicas para a pessoa idosa, Clovis Evangelista, apesar de parecer uma simples colocação de cartazes, os informativos agem em três frentes: inibição de violência, sensação de segurança do idoso e, consequentemente, o aumento da longevidade.

Sobre o que deve ser denunciado diretamente à Delegacia do Idoso, o delegado Eduardo Amaral destacou que todos os artigos tratados como crime no Estatuto do Idoso podem ser levados até o cartório especializado (Delegacia do Idoso) e citou alguns. “Crimes como apropriação de benefício, maus tratos e abandono da pessoa idosa são os que mais chegam até nós”, destacou Eduardo.

Conforme o IBGE, Gravataí é o segundo município com maior população idosa no Rio Grande do Sul, com o total de 44.958 pessoas nesta faixa etária, o que representa um percentual de 17% de sua população. Pensando nisso, em julho deste ano, o prefeito Luiz Zaffalon lançou o programa “Gravataí, uma Senhora Cidade, um Senhor Futuro”.

Junto à iniciativa privada, o trabalho consistirá em análise de dados públicos e realização de pesquisas com a população e está prevista uma imersão técnica nas secretarias municipais para identificar as principais demandas da população 60+. Posteriormente, a ideia é realizar um seminário interno com equipes das secretarias envolvidas para qualificar o atendimento.

O estudo incluirá a identificação do perfil socioeconômico, incluindo dados sobre escolaridade, doenças, expectativa de vida, vulnerabilidades, riscos e vítimas de violência. Também serão mapeadas eventuais desigualdades sociais entre quem vive na área urbana e rural. Conforme a secretária municipal substituta da Família, Cidadania e Assistência Social, Elizete Blehm, uma primeira reunião com a Rede de Proteção à Pessoa Idosa, já está marcada para agosto.



Texto e foto: Caroline Goulart/PMG

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