Polícia Civil desarticula organização criminosa ligada ao tráfico em Porto Alegre, Alvorada e Gravataí




A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Capturas do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Decap/Deic), na manhã desta terça-feira (12) deflagrou a Operação Fechamento. A operação é decorrente de uma investigação inicialmente focada na liderança de uma das principais organizações criminosas do Estado, voltada à prática do tráfico de drogas.

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisões preventivas em Porto Alegre, Alvorada e Gravataí. Nove pessoas foram presas durante a ação, dentre elas o principal líder da organização criminosa. Ele foi preso em uma residência no bairro Santana, em Porto Alegre. O indivíduo usava uma tornozeleira eletrônica cujo sinal indicava sua localização, porém os policiais não o encontravam. Após as buscas incessantes da equipe, os policiais civis o encontraram escondido no sótão da residência.

Segundo o delegado Arthur Raldi, durante as investigações foram identificados os principais integrantes deste "braço" da organização criminosa. No final de 2017 foi preso um dos líderes (no Paraná) e, no ano seguinte, o outro (no Paraguai), sendo estes os dois principais chefes da organização criminosa que ainda estavam em liberdade. As investigações seguiram até que fosse possível identificar os principais membros deste "braço" do grupo.

“Nesta operação, o principal líder havia sido preso por esta especializada no município de Caiobá/PR, no final de 2017, quando se encontrava na condição de foragido desde março de 2016 e também possuía dois mandados de prisões contra si, sendo um mandado de prisão preventiva e um mandado de prisão decorrente de sentença penal condenatória definitiva, resultando em uma pena de 33 anos e três meses de reclusão”, disse o delegado Raldi.

A extensa folha de antecedentes do preso conta com diversos crimes gravíssimos como homicídio, roubo a estabelecimento bancário, roubo e clonagem de veículos e tráfico de drogas. Ainda nessas condições, o indivíduo foi beneficiado pela progressão de regime e inclusão no sistema de monitoramento eletrônico por tornozeleira, em fevereiro de 2019, o que ocasionou uma forte preocupação por parte das forças de segurança pública do Rio Grande do Sul, especialmente pelo histórico de fugas e de crimes violentos, aliados ao seu "status" dentro da organização criminosa e a dificuldade que se teve na última localização e prisão.


Por Jorge Felipe/Taís Haussen - Foto: Divulgação/Polícia Civil-RS

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