Coluna semanal do Nilton Moreira*
Estamos assistindo nos noticiários as consequências de algumas pessoas que ingeriram bebidas alcoólicas que continha doze acima do normal de metanol.
Segundo a Legislação é permitido até certa quantidade de metanol nas bebidas, mas se a porção ultrapassa o limite causa mal estar e até óbito. Resta saber se a dosagem excedeu em razão de falhas na elaboração, ou se foi por adulteração, cuja irresponsabilidade enseja crime.
Falhas existem ao embalarem-se mercadorias. Já aconteceu em achocolatado, medicamento, enlatado, carnes, mas bebida alcóolica por fraude e que cause a morte não era comum.
No que diz respeito a diversão, a situação anda difícil, pois além da falta de segurança para andarmos nas ruas onde se matam por um celular, também agora priva-se de momento de descontração num drink entre amigos.
Parece que os avisos negativos daquilo que pode ser prazeroso para algumas pessoas, como ingestão de bebidas alcóolicas está se acentuando cada vez mais. Quem agora tem a garantia de que determinada bebida não está “batizada”? A ganância de querer ganhar dinheiro a qualquer custo transforma as pessoas em agente da desgraça. São os escândalos que constam em Anotações Sagradas!
Muita gente parou de beber em razão das ocorrências recentes. Não sabemos por quanto tempo, mas pararam! O que também enseja prejuízos nas vendas e por consequência desempregos.
Na realidade a ingestão de bebida alcóolica não traz benefício algum ao organismo humano, embora seja um costume que se perde no tempo. Bebe-se para comemorar; brindar; esquecer; confraternizar; acalmar; encorajar; desintimidar; relaxar; ostentar, e agora infelizmente para deixar a vida. Atualmente beber se assemelha a “roleta russa”
Efetivamente o álcool sempre foi responsável por diversos comportamentos que ensejam tragédias. Quem sabe agora com a preocupação na ingestão desse líquido conseguiremos promover dias melhores, embora nos preocupe aqueles que são dependentes e que por consequência não conseguirão forças para abster-se.
*As opiniões expressadas pelo colunista, não refletem, necessariamente as opiniões do Info do Vale
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