Inadimplência de aluguel no RS registra maior taxa dos últimos 21 meses, aponta Índice Superlógica




Índice traz ranking das regiões com maior taxa de inadimplência de aluguel

Índice de inadimplência de aluguel no Rio Grande do Sul ficou em 4,41% no período, ante 4,16% no mês anteriorA região Sul registra taxa de inadimplência de 3,19%, a menor do país entre as regiões e abaixo da média nacional de 3,76% no períodoCriado para apoiar imobiliárias em decisões estratégicas, índice analisa dados anonimizados de mais de 900 mil clientes

Setembro de 2025 – A inadimplência de aluguel no Rio Grande do Sul voltou a subir em julho, saindo de 4,16% no mês anterior, para 4,41%, com variação de 0,25 ponto percentual. Essa taxa é a maior já registrada, desde a criação do índice em 2023. No comparativo com o mesmo período de 2024 (3,62%), houve um aumento de 0,79 ponto percentual. O índice no estado também ficou acima da média nacional, que foi de 3,76% no período. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.

Segundo Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, “a inadimplência recorde no Rio Grande do Sul reflete o acúmulo de pressões econômicas sobre o orçamento das famílias. Mesmo em uma região que historicamente apresenta índices mais controlados, o cenário atual mostra que muitos locatários têm encontrado dificuldades para manter os pagamentos em dia”. A declaração foi feita durante o Next 2025, o maior evento do setor de moradia do país.

Em julho, a região Nordeste liderou novamente o topo do ranking, com uma taxa de inadimplência de 4,91%. A região Centro-Oeste teve um aumento significativo e agora ocupa o segundo lugar, saindo de 3,78%, em junho, para 4,68%, em julho, um aumento de 0,9 ponto percentual. A região Norte aparece em terceiro lugar, com 4,48%, seguido do Sudeste, com taxa de 3,51%. A região Sul segue com a menor taxa do país, 3,19%.

O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Sul, a taxa de inadimplência de apartamentos subiu de 1,99%, em junho, para 2,42% em julho, abaixo da média nacional de 2,73%; e a de casas de 3,77% para 4,11%, também abaixo da média nacional de 4,02%. Já os imóveis comerciais registraram 3,87% de inadimplência, após 4,07% no mês anterior. No país, a média foi de 5,03% no mesmo período.

No cenário nacional, a inadimplência em imóveis residenciais na faixa de aluguel acima de R$ 13.000 continua em alta, desde junho de 2024, com uma taxa de 6,83%, em julho. Os imóveis residenciais na faixa de aluguel de até R$ 1.000 tiveram alta registrada novamente, saindo de 5,79% em junho para 6,14% em julho, um aumento de 0,35 ponto percentual. A taxa de inadimplência de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 e de R$ 3.000 a R$ 5.000 é semelhante, sendo 2,36% e 2,37%, respectivamente.

Já em relação aos imóveis comerciais, a faixa até R$ 1.000 continua com a maior taxa e segue em crescimento, de 7,48% em junho para 7,98% em julho, um aumento de 0,50 ponto porcentual. A menor foi na faixa de R$ 2.000, a R$ 3.000, de 4,22%.


Sobre o Índice Superlógica

O Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica é um levantamento mensal de dados exclusivos e internos que apresenta o cenário de dívidas do mercado brasileiro de locação imobiliária. O índice leva em consideração o valor do boleto, o tipo de imóvel (apartamento, casa ou comercial) e a sua localização, além das datas de vencimento e pagamento, que mostram se há inadimplência ou não.

Esta edição do estudo contou com dados de mais de 900 mil clientes locatários em todo o Brasil, sendo considerados inadimplentes aqueles que possuem boletos que estão há mais de 60 dias sem pagamento ou que foram pagos com atraso de mais de 60 dias. Todos os dados são anonimizados, não sendo passíveis de associação a um indivíduo, direta ou indiretamente.

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