Com alta de casos, especialistas recomendam vacinação e cuidados redobrados com a transmissão1,8
Com a chegada do inverno e a queda das temperaturas, cresce a preocupação com as doenças respiratórias, especialmente com a circulação do Vírus Sincicial Respiratório (VSR).1-3 Embora seja mais conhecido por causar bronquiolite em crianças pequenas, o VSR também representa um risco significativo para idosos, principalmente aqueles com doenças crônicas, como diabetes, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), asma e Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC).1,2
Segundo dados do Boletim Epidemiológico InfoGripe referente a Semana Epidemiologica 21, divulgado pela Fiocruz, foram notificados 40.363 casos hospitalizados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), este ano, no Brasil. Destes, 45% foram causados pelo VSR nas quatro semanas anteriores ao dia 25 de maio, além de 35% de Influenza A e 14% de Rinovírus. Em relação aos óbitos por SRAG neste mesmo período, 66% foram causados por Influenza A e 14% pelo VSR.11
"O VSR é um vírus que co-circula com outros agentes respiratórios, como influenza e SARS-CoV-2, mas que pode ter um impacto ainda maior entre os idosos e portadores de doenças crônicas", alerta a infectologista Lessandra Michelin (CRM 23494-RS), líder médica de vacinas da GSK. "O sistema imunológico se enfraquece com o envelhecimento, tornando essa população mais vulnerável a quadros graves, como pneumonia, que podem levar até mesmo ao óbito."
Estima-se que, globalmente, 64 milhões de pessoas sejam afetadas anualmente pelo VSR, incluindo adultos com doenças crônicas.5 Estudos indicam que indivíduos com DPOC têm até 13 vezes mais risco de hospitalização devido a complicações do VSR; pessoas com Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), até 7,6 vezes mais; portadores de diabetes, até 6,4 vezes; e aqueles com asma, até 3,6 vezes.6
Um aspecto importante é que as crianças pequenas, que frequentemente são infectadas pelo VSR, podem transmitir o vírus aos adultos mais velhos, como os avós. Indivíduos que convivem com crianças infectadas pelo VSR têm mais chance de contrair o vírus em casa. É a chamada infecção intradomiciliar. Pesquisas apontam que pessoas em contato com crianças com VSR tem 22,6 vezes mais chances de apresentar infecção por esse vírus.7
A transmissão ocorre de maneira semelhante à gripe e à COVID-19, através de gotículas expelidas ao tossir, espirrar, pelo contato próximo ou por superfícies contaminadas.8,9 Uma pessoa infectada pode transmitir o VSR por até oito dias e, em casos de imunossupressão, por até quatro semanas após o desaparecimento dos sintomas. Além disso, a transmissão pode ocorrer um ou dois dias antes do surgimento dos primeiros sinais da infecção.8,9
"Um dos desafios relacionados ao VSR é o subdiagnóstico em adultos, já que os sintomas podem ser confundidos com um simples resfriado, como coriza, tosse, febre e mal-estar, e raramente são realizados testes laboratoriais para identificação do vírus, já que não há tratamento específico para a maior parte das infecções respiratórias virais, e o manejo é apenas o uso de medicamentos para aliviar sintomas", destaca a Dr. Lessandra.
A vacinação é uma das principais formas de proteção contra o VSR, especialmente para os indivíduos que percentem aos grupos de risco.10 Além disso, medidas simples podem ajudar a evitar a disseminação do vírus, tais como lavar as mãos com frequência, evitar tocar o rosto com as mãos não higienizadas, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, evitar contato próximo com pessoas doentes, limpar e desinfetar superfícies de uso frequente, ficar em casa quando apresentar sintomas.8
"Estamos em uma época do ano em que o risco de infecções respiratórias aumenta consideravelmente. A prevenção é fundamental, principalmente para proteger, além de crianças, os adultos mais vulneráveis, como idosos e pessoas com doenças crônicas", conclui a infectologista.
Sobre a GSK
A GSK é uma biofarmacêutica multinacional, presente em mais de 75 países, que tem como propósito unir ciência, tecnologia e talento para vencer as doenças e impactar a saúde global. A companhia pesquisa, desenvolve e fabrica vacinas e medicamentos especializados nas áreas de Doenças Infecciosas, HIV, Oncologia e Imunologia/Respiratória. No Brasil, a GSK é líder nas áreas de HIV e Respiratória e uma das empresas líderes em Vacinas. Para mais informações, visite GSK.
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