Após um ano de CNH provisória pelas ruas de Cachoeirinha e região


Av. Gen. Flores da Cunha, Cachoeirinha.


No último dia 15 de maio completei um ano dirigindo com minha Carteira Nacional de Habilitação provisória, não posso deixar de compartilhar minhas experiências e reflexões sobre a realidade do trânsito nas cidades de Cachoeirinha, Gravataí e Porto Alegre.  Um ano de vários desafios.

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Um aspecto é como a grande maioria dos motoristas deixa de cumprir normas simples, mas essenciais no dia a dia do trânsito, como dar o sinal (seta) ao mudar de pista ou sinalizar a entrada em uma rua. 

Dirigir já requer muita atenção, mas aos finais de semana a atenção no trânsito precisar ser redobrada com alguns "motoristas de fim de semana", que fazem coisas que não dá para acreditar, como trafegar nas vias rápidas em velocidades inferiores ao limite estipulado, criando uma atmosfera de risco e irritação constante. 

Outro comportamento questionável é o tal sentimento de superioridade por parte de alguns motoristas de camionetes e veículos de maior porte. Esses condutores parecem acreditar que possuir um veículo mais caro lhes confere a preferência no trânsito. Tal pensamento resulta em manobras perigosas e até mesmo na pressão sobre outros motoristas, como se a vida e o bem-estar alheios não merecessem consideração.

A busca incessante por "jeitinhos" também são corriqueiros. Diariamente, na avenida Caí em direção ao Jardim do Bosque, em Cachoeirinha, presencio uma cena que ilustra perfeitamente essa mentalidade: motoristas tentando furar a fila da sinaleira (semáforo), buscando ganhar alguns preciosos segundos à custa da ordem e da segurança coletiva. Essa atitude egoísta e irresponsável é um reflexo do descaso com as regras básicas de convivência no trânsito.

É importante destacar que essas observações não são generalizadas a todos os motoristas, pois felizmente existem muitos condutores conscientes e respeitosos nas estradas e vias urbanas. No entanto, a prevalência dos comportamentos mencionados é tão expressiva que impossibilita ignorá-los.

É imprescindível que cada um de nós, motoristas ou não, sejamos agentes de mudança, defendendo a cultura da segurança e do respeito nas vias públicas.  Eu mesmo ainda tenho muito a melhorar e a aprender, pois dirigir é um aprendizado diário.

Por André Guterres
Imagem: Google Street View

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