Estrada Iluminada | Morte ao vilão


Por Nilton Moreira
Publicado em 28/04/23 - 06h57

Tem épocas na vida que assistimos mais filmes do que em outras, pois depende de tempo e de gosto. No passado existiam cidades com cinemas, inclusive muitas eram dotadas de vários cinemas, prédios majestosos, os quais também se destinavam a apresentação de peças teatrais. Aos poucos foram sendo desativados em razão da invenção dos videocassetes, o que culminou no aparecimento das locadoras de vídeo, embora o cinéfilo nunca deixou de ir ao cinema.

Atualmente é um destaque a cidade que possua cinema ou salas conforme denominado hoje, muitas em shopping.

Com a implantação da nova tecnologia, o assistir filmes passou a ser de modo geral através das plataformas digitais.

O conteúdo dos filmes sempre se assemelhou. Mudam-se as estórias, os dramas, os cenários, conservando-se sempre as figuras de vilão e mocinho.

O interessante que na maioria dos filmes e das novelas, os autores buscam um final básico, isto é, morte ao vilão, só o poupando quando a película tenha uma sequência, o que hoje em dia está comum nas chamadas trilogias.

Não sei de onde se baseiam os autores em dar um fim no vilão nos filmes, já que na vida real não é comum isso acontecer, pois as pessoas praticam o mal a vida toda e acabam desencarnando de forma natural. Como é simples chegar ao final de uma estória e resolver a maldade pondo um fim na vida do malvado!

É evidente os casos na realidade em que as execuções acontecem onde a justiça é feita pelas próprias mãos, por vingança e até por demonstração de força.

Sabemos que a vida não termina no túmulo e que aquele que se dedica a maldade e vive praticando atos contrários ao que o Mestre ensinou, terá de um dia responder pelos seus atos e reparar o que de errado fez, mas enquanto na espiritualidade não for socorrido nos locais trevosos pelos benfeitores espirituais, poderá causar males maiores aos que ficaram aqui e se dizem “vivos”, pois na erraticidade não podem ser vistos pelos encarnados, mas influenciam em muito na vida destes através das obsessões.

Então o ato de dar fim a vida de alguém, não é o fim da história individual, conforme é mostrado nos cinema e nas novelas. A vida continua com seus problemas, e o vilão não é aniquilado, devendo este reparar no futuro o que fez de mal no filme da vida real.

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