RS finaliza processo e seleciona câmeras corporais usadas pelas polícias de NY, LA e Londres






Axon é a maior fornecedora de tecnologia para segurança pública no mundo


A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul finalizou o processo de seleção de câmeras corporais com a aprovação da Axon como fornecedora dos equipamentos e do software de gestão de evidências. A Axon Body 3, aprovada no certame, é a mesma usadas pelas polícias de Nova York, Los Angeles, Londres e de outras cidades no mundo. A Polícia Militar do estado de São Paulo (PMESP) também as utiliza atualmente, e estudos realizados indicaram sua eficiência em ganhos operacionais e em indicadores de segurança pública.



Qualidade dos registros e resistência

A Axon Body 3 possui uma lente de alta definição que captura imagens nítidas e detalhadas, garantindo a clareza das evidências visuais. Usada pelos policiais afixada no fardamento na região central do tórax, a câmera conta com tecnologia de estabilização de imagem, que reduz o impacto de movimentos bruscos, garantindo que as gravações permaneçam claras e estáveis, mesmo em situações de alta intensidade. O sistema de áudio integrado na câmera permite a gravação de áudio de alta qualidade, capturando com precisão as interações e comunicações durante as operações.

A câmera foi projetada para garantir a captura de imagens e áudio da forma mais semelhante aos captados pelos sentidos humanos. Sua angulatura é parecida com ao campo de visão de uma pessoa, assim como sua sensibilidade à luz. Essa similaridade com o que os policiais efetivamente observam durante o desempenho de suas funções é fundamental para constituir evidências das abordagens da forma mais fiel ao que ocorreu na prática.

"Nossas câmeras não têm visão noturna nem infravermelho porque os policiais que as utilizam também não têm. O objetivo das câmeras é registrar o que o agente de segurança viu e viveu durante as abordagens", explica Arthur Bernardes, Diretor Geral da Axon no Brasil.

Para conseguir acompanhar a jornada dos agentes de segurança, a Axon Body 3 foi desenhada para suportar condições adversas, sendo resistente à água, poeira e impactos. Os suportes que prendem os equipamentos às fardas dos policiais são compostos de ímãs bastante resistentes, o que garante seu bom posicionamento e, consequentemente, a confiabilidade e a durabilidade durante as operações.

Conectividade e transmissão em tempo real

Uma das características que garantiram a aprovação da Axon Body 3 na seleção realizada pela SSP-RS é a capacidade de realizar gravações ininterruptas por até 12 horas seguidas. Dessa forma, o agente de segurança não precisa se preocupar em iniciar a gravação, ela começa imediatamente após a coleta do equipamento em sua base de carregamento e só para de gravar quando volta a ser conectada para recarregar a bateria.

A câmera também tem suporte para conectividade Wi-Fi e LTE, o que permite a transmissão em tempo real das gravações para os centros de comando. Assim, quando o policial entender que pode precisar de apoio, ele tem a opção iniciar a transmissão das imagens para que o comando verifique sua localização, analise a situação em que se encontra e dê as orientações necessárias.

Armazenamento seguro e gerenciamento de dados

O principal diferencial da Axon Body 3 são seus recursos avançados de criptografia e sistema de gerenciamento de dados seguro. As imagens registradas pelas câmeras só são acessadas a partir da conexão do equipamento em suas respectivas bases de carregamento de bateria. É impossível extrair as imagens gravadas de qualquer outra maneira. Se, numa situação hipotética, uma câmera se perder ou for roubada, ninguém conseguiria extrair dela qualquer informação.

Cada câmera tem seu próprio código, linkado com os dados do agente que a utilizou durante o turno. Ao conectar o aparelho na base, as imagens são automaticamente carregadas para o sistema de controle de evidências eletrônicas. Esse programa cataloga toda ação realizada sobre os vídeos: visualização, download do arquivo ou eventuais edições nas imagens - e quem realizou cada uma das ações. Esse controle garante a integridade e a confidencialidade das evidências coletadas.

"A Axon Body 3 representa um avanço significativo na captura de evidências visuais para profissionais de segurança e aplicação da lei. Acreditamos que a câmera corporal é uma ferramenta essencial para os profissionais que protegem e servem nossas comunidades", afirma Arthur Bernardes.

Resultados práticos

Levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) identificou que após o início do programa da Axon Body 3, em 2020, os índices da Polícia Militar do Estado de São Paulo para mortalidade de policiais durante o trabalho tiveram queda significativa, assim como as denúncias de corrpção e a letalidade das abordagens policiais.

Publicado em maio de 2023, o estudo "As câmeras corporais na Polícia Militar do Estado de São Paulo: processo de implementação e impacto nas mortes de adolescentes" indicou que o número de PMs vítimas de homicídio no horário de trabalho passou de 14, em 2019 (ano imediatamente anterior à implementação do uso das bodycams), para 6, em 2022 - redução de mais de 42%.

O uso das câmeras e a gravação de todas as operações realizadas pelos policiais que contam com o dispositivo também teve impacto nos índices de denúncias de corrupção e concussão. Isso porque, com as imagens, é possível verificar a conduta dos policiais e assegurar o cumprimento de procedimentos. Dessa forma, fica mais difícil tentar apresentar versões alternativas aos fatos e, assim, as falsas denúncias perdem força. O estudo do FBSP identificou redução de 37,5% no número de queixas dessa natureza registradas pela Corregedoria da PMESP em 2022 em comparação a 2019. Já as denúncias de concussão e corrupção registradas pela Ouvidoria das Polícias tiveram redução de 55,3%.

Dados do sistema Letalidade Policial em Foco, mantido pelo Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (GECEP) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), indicam que o índice de mortes decorrentes de ações de policiais militares em serviço caiu 62,7% entre 2019, período imediatamente anterior à implementação das câmeras, e 2022. Batalhões que contam com o equipamento tiveram redução de 76,2%, contra 33,3% nos batalhões que não utilizam as câmeras corporais.

Mas a simples utilização de câmeras no fardamento não é suficiente para explicar a mudança nos dados de segurança pública. O estudo do FBSP também destaca que é preciso que os equipamentos tenham especificações técnicas que garantam o bom funcionamento, o registro adequado das imagens e a segurança das gravações. Com uma série de recursos inovadores, a Axon Body 3 permite a captura de evidências visuais e áudio de alta qualidade durante as operações e vai possibilitar à Brigada Militar do Rio Grande do Sul aprimoramento de suas práticas.

Para mais informações sobre a câmera corporal Axon Body 3 e outras soluções da Axon, visite o site oficial em www.axon.com.

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